O PS e o PSD revesam-se no poder atraídos pelos negócios que se fazem
à sombra do Estado. É, por isso, que o estado está com "a mão na
massa", envolvido na economia de uma forma directa, controlando empresas
públicas monopolistas e, indirectamente, em empresas de grupos
económicos que vivem das obras públicas, dos contratos, das consultas,
das assessorias e dos concursos públicos.
Isto é mais do que evidente e há muito que a maioria de nós chama a estes dois partidos "do arco da governação" o "Partido dos negócios" como se fosse só um, tal é o envolvimento, a cumplicidade. Esta evidência devia levar-nos a outra que, de tão evidente,só não vê quem não quer.
Tirar o Estado, o mais possível, da economia, dos negócios!
Mas a verdade é que, mesmo os que são particularmente activos na crítica ao "Partido dos Negócios" quando, se aventa a hipótese de o estado largar as rédeas da distribuição das fortunas, logo se deixam tolher por um preconceito ainda maior do que aquele. O Estatismo! O estado grande e gordo, que pode tudo e está em toda a parte.
Isto é evidente sempre que se fala em privatizações, como agora que se fala em privatizar a "Águas de Portugal" . Não por acaso, como bem notou o meu simpático leitor e comentador que tem seguido os meus textos sobre esta eventual privatização, a situação da empresa, bem guardada durante anos, vem agora a público com a imensidão das suas falências e dívidas.
Quem seguiu com algum cuidado o negócio da água, da recolha e tratamento do lixo, do saneamento e da energia, apercebeu-se que a ideia inicial era a criação de clusteres , em que se criassem uma ou duas dezenas de PMEs locais e regionais que , à sombra das grandes empresas do sector, viessem a desenvolver e inovar tecnologias e competências. Como aconteceu com a AutoEuropa que , só no Parque Industrial de Palmela, tem cerca de 70 PMEs suas fornecedoras. Criou um cluster com competências e rigor sem paralelo no país e, hoje, é o mais destacado exportador do país.
Ora, o que se vê é que com o dinheiro e o poder de uma empresa pública a que não faltam as garantias do estado,a Águas de Portugal se converteu num gigantesco monopólio, cheia de dívidas e de falências entre as empresas que criou e cujo controlo manteve no seu seio.E que dizem os nossos amigos que tanto criticam o "Partido dos Negócios"?
Que a água não pode ser objecto de negócio! Pois não, pode é ser objecto de maior transparência e de maior rigor. De uma mais responsável gestão. Deixar-se de megalomanias e de despesismo!
Isto é mais do que evidente e há muito que a maioria de nós chama a estes dois partidos "do arco da governação" o "Partido dos negócios" como se fosse só um, tal é o envolvimento, a cumplicidade. Esta evidência devia levar-nos a outra que, de tão evidente,só não vê quem não quer.
Tirar o Estado, o mais possível, da economia, dos negócios!
Mas a verdade é que, mesmo os que são particularmente activos na crítica ao "Partido dos Negócios" quando, se aventa a hipótese de o estado largar as rédeas da distribuição das fortunas, logo se deixam tolher por um preconceito ainda maior do que aquele. O Estatismo! O estado grande e gordo, que pode tudo e está em toda a parte.
Isto é evidente sempre que se fala em privatizações, como agora que se fala em privatizar a "Águas de Portugal" . Não por acaso, como bem notou o meu simpático leitor e comentador que tem seguido os meus textos sobre esta eventual privatização, a situação da empresa, bem guardada durante anos, vem agora a público com a imensidão das suas falências e dívidas.
Quem seguiu com algum cuidado o negócio da água, da recolha e tratamento do lixo, do saneamento e da energia, apercebeu-se que a ideia inicial era a criação de clusteres , em que se criassem uma ou duas dezenas de PMEs locais e regionais que , à sombra das grandes empresas do sector, viessem a desenvolver e inovar tecnologias e competências. Como aconteceu com a AutoEuropa que , só no Parque Industrial de Palmela, tem cerca de 70 PMEs suas fornecedoras. Criou um cluster com competências e rigor sem paralelo no país e, hoje, é o mais destacado exportador do país.
Ora, o que se vê é que com o dinheiro e o poder de uma empresa pública a que não faltam as garantias do estado,a Águas de Portugal se converteu num gigantesco monopólio, cheia de dívidas e de falências entre as empresas que criou e cujo controlo manteve no seu seio.E que dizem os nossos amigos que tanto criticam o "Partido dos Negócios"?
Que a água não pode ser objecto de negócio! Pois não, pode é ser objecto de maior transparência e de maior rigor. De uma mais responsável gestão. Deixar-se de megalomanias e de despesismo!
Sem comentários:
Enviar um comentário