Estamos a perder os anéis com desconforto, numa tentativa de tapar com os dedos das mãos a sangria que uma década de desvario nos causou.
"Uma lista onde cabem velhos sonhos e aspirações
de um País que minou a auto-estima e a autonomia à conta de asneiras,
ganâncias e erros de cálculo. Gostaria muito que os portugueses não
fossem obrigados a chegar ao final de um ano a fazer contas à venda dos
seus mais preciosos anéis. Que não tivesse de entregar a gestão das suas
redes energéticas a outras nações, seja a China ou outra qualquer,
porque necessita urgentemente de receitas. Que não precisasse de
entregar a investidores internacionais, sejam da Colômbia, Alemanha ou
Angola, a gestão dos seus estaleiros, dos seus aeroportos ou dos seus
aviões, simplesmente porque deixou de ter músculo e fôlego financeiro
para os sustentar. Que pudesse contar com grandes e sólidas empresas
privadas portuguesas para manter estes negócios em mãos nacionais."
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