Lá para a Primavera vamos ver se a Execução Orçamental ajuda o governo.
Com as frentes social e de financiamento do Estado controladas, o
Governo e, com ele, o país enfrentam em 2013 fundamentalmente riscos
políticos. Que se começam a desenhar ou que se começam a desvanecer logo
após a sétima avaliação da troika, que conheceremos no início de Março.
Pedro
Passos Coelho, Vitor Gaspar e Paulo Portas precisam de ganhar na
Primavera um novo fôlego para viabilizarem as medidas que ainda têm de
adoptar. Esse novo fôlego tem de passar forçosamente por resultados que,
finalmente, mostrem que o caminho que está a ser seguido produz alguns
resultados.
O resultado mais importante, aquele que
será seguido com especial atenção, é o da execução orçamental. Se em
Abril, quando se conhecerem as despesas e receitas públicas do primeiro
trimestre, os resultados forem questionáveis e susceptíveis de
reforçarem as dúvidas sobre o cumprimento dos objectivos para 2013, o
risco de desestabilização política é elevado.
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