As taxas de juro da dívida pública a dez anos mantêm
nesta quarta-feira a tendência de descida dos últimos meses e estão já
em alguns títulos abaixo dos 7%, a marca vista no passado como uma
barreira psicológica para o acesso do Estado português ao mercado.
De acordo com os números disponibilizados pela agência Reuters, a taxa de juro implícita da OT a 10 anos que se amortiza em Abril de 2021 atingiu um mínimo, esta manhã, de 6,97%. É a primeira vez, desde Fevereiro de 2011, que um título português a dez anos se situa abaixo dos 7%.
Para Portugal, esta descida de taxas surge numa altura em que precisa de preparar um regresso às emissões de dívida pública de longo prazo no mercado primário. A evolução favorável no mercado secundário pode ser um sintoma positivo para o interesse dos investidores numa emissão portuguesa desse tipo. Recentemente, uma operação de recompra feita pelo tesouro português reduziu também as necessidades de financiamento que estavam previstas para o próximo ano.
A barreira dos 7% é muitas vezes vista no mercado como decisiva para avaliar se um país se consegue, de forma sustentada, financiar nos mercados. Teixeira dos Santos, alguns meses antes de, como ministro das Finanças, se ter visto forçado a pedir um empréstimo ao FMI e aos parceiros europeus, chegou a prever que, caso as taxas de juro ultrapassassem a barreira dos 7%, Portugal poderia ter de recorrer a um resgate.
De acordo com os números disponibilizados pela agência Reuters, a taxa de juro implícita da OT a 10 anos que se amortiza em Abril de 2021 atingiu um mínimo, esta manhã, de 6,97%. É a primeira vez, desde Fevereiro de 2011, que um título português a dez anos se situa abaixo dos 7%.
Para Portugal, esta descida de taxas surge numa altura em que precisa de preparar um regresso às emissões de dívida pública de longo prazo no mercado primário. A evolução favorável no mercado secundário pode ser um sintoma positivo para o interesse dos investidores numa emissão portuguesa desse tipo. Recentemente, uma operação de recompra feita pelo tesouro português reduziu também as necessidades de financiamento que estavam previstas para o próximo ano.
A barreira dos 7% é muitas vezes vista no mercado como decisiva para avaliar se um país se consegue, de forma sustentada, financiar nos mercados. Teixeira dos Santos, alguns meses antes de, como ministro das Finanças, se ter visto forçado a pedir um empréstimo ao FMI e aos parceiros europeus, chegou a prever que, caso as taxas de juro ultrapassassem a barreira dos 7%, Portugal poderia ter de recorrer a um resgate.