As razões são três : Em primeiro lugar, trata-se de bens estratégicos para a economia portuguesa”, dizem os signatários, acrescentando que “movimentam milhões de passageiros, assegurando ligações imprescindíveis dentro do nosso território, com comunidades emigrantes no estrangeiro e com diversas regiões do mundo”.
Salienta-se que as duas empresas são “cruciais para o maior sector exportador nacional, o turismo”, sublinhando que “perder capacidade de controlo deste sistema de acessos e exportações é um golpe na economia nacional”.
Em
segundo lugar, os signatários apontam o “interesse estratégico para a
República”. A venda a 100% da TAP e da ANA, como o Governo prevê nos
diplomas de privatização, significa que “Portugal entrega o poder de
monopólio sobre os transportes aéreos e os aeroportos a duas empresas
estrangeiras, cujos interesses podem ser contrários aos do país”,
escrevem.Por
último, o manifesto refere que “estas privatizações acentuam o défice e
portanto a dívida pública futura” porque a TAP e a ANA “geraram em 2011
meios financeiros na ordem dos 158 e 199 milhões de euros, antes de
impostos e outros compromissos financeiros”, explicam, fazendo
referência aos resultados operacionais das duas empresas (e não ao seu
resultado líquido, que, no caso da companhia de aviação, é negativo).
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