quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Salvar o SNS - é o desperdício que é preciso cortar

Comparando com o ano anterior há agora mais médicos e enfermeiros.
Comissão destaca importantes poupanças no sector da saúde.
Já reduziram mais de mil camas hospitalares 
Infarmed cria estrutura para assegurar fornecimento de medicamentos 
Desde 2011, os hospitais já cortaram cerca de 1.000 camas, assim como reduziram o número de horas extraordinárias, fruto da fusão e fecho de alguns departamentos hospitalares.
A redução de camas nos hospitais consegue-se também graças à aposta nos cuidados de ambulatório, em detrimento do internamento. Ou seja, os hospitais optam por fazer cirurgias com um período de permanência no hospital mais curto, e com menos custos, e o Ministério da Saúde aconselha ainda aos hospitais a enviarem os doentes para consultas nos cuidados de saúde primários (centros de saúde) sempre que seja possível.
Os seis hospitais do centro de Lisboa vão fechar e serão substituídos pelo Hospital de Todos-os-Santos .Trata-se de reduzir de 2 200 camas para 800 camas, num hospital moderno e com níveis de qualidade muito superiores. Poupam-se milhões por ano.
Quatro hospitais militares serão substituídos por apenas um, o hospital da Força Aérea no Lumiar , já existente e que está a ser requalificado. Em Coimbra há também o fecho e a fusão de pelo menos três hospitais bem como no Porto.
Milhares de falsas urgências deixaram de ocorrer aos hospitais procurando os Centros de Saúde.
Há uma semana tivemos a denuncia do Presidente do Hospital de S. João que, apesar de haver uma lista de espera de 170 000 doentes para cirurgia a média de cirurgias por cirurgião é baixíssima. Há muito que se sabe que apenas 40% da capacidade instalada dos blocos operatórios é utilizada.
É assim que se salva o Serviço Nacional de Saúde!




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