Tudo tem que ver com a liberdade individual. A atitude com a divergência e as minorias. O homem tem defeitos e a sociedade tem que controlar esses defeitos, melhor, para viver em sociedade o homem tem que controlar esses defeitos. Isso obriga-nos a olhar para o género de sociedade que queremos. Uma sociedade sob o livre arbítrio do estado ou uma sociedade livre e participativa. Em Portugal somos uma das sociedades europeias menos livres e menos participativas na gestão da "coisa" pública. Não é por acaso que somos o país mais pobre e mais desigual da UE!
Não acredito no "homem novo", prefiro que os governos tenham poderes limitados. O poder corrompe e é preciso limitar os poderes dos líderes. A democracia, é preciso que seja, não a forma como o governo é escolhido mas como se pode correr pacificamente com o governo.
A concorrência e os mercados livres permitem a renovação. Outros há em que as empresas e as famílias que tomaram o estado são os mesmos por décadas e não é por mérito. Corporações de interesses que tomam rendas que só o estado a funcionar em circuito fechado pode oferecer.
No nosso caso o sector empresarial do estado tem o dobro das empresas que a média da OCDE. E tem uma dívida de 49 mil milhões de Euros. Somos nós os cidadãos que vão pagar.
Num estudo da Ordem do Técnicos de Contas, excluindo a saúde, estão em risco de insolvência por terem três anos com capitais negativos : TAP, RTP, CP, REFER, DOCAPESCA, Metro do Porto, Metro de Lisboa, Companhia Carris de ferro de Lisboa, Empresa do Alqueva, Sociedade de Transportes Colectivos do Porto, Transtejo, Parque Expo98, Sociedade Portuguesa de Empreendimentos . Isto apesar de o número das privatizações entre nós terem sido dos mais altos , entre 1990 e 2000 . O Estado nesse período arrecadou 25,2 mil milhões de Euros! Mas só em 2011 as indemnizações compensatórias, dotações de capital, empréstimos e assunçao de passivos, foram de 6,9 mil milhões de Euros.
Um circuito estatal monstruoso que empurra os cidadãos para a pobreza!
PS : com o jornal (i)
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