Há um pobre homem que escreve no Público às terças feiras ( "O José Victor Malheiro existe?" perguntam no Blasfémias) que torce tudo no sentido de poder tirar as conclusões que a sua ideologia política aconselha.
Acerca do mérito diz que " A meritocracia tem ímplicita a ideia de que nem todos merecem". Ora, é exactamente o contrário. A avaliação por mérito tem ímplicita a ideia que todos merecem, só que uns merecem mais que outros. Mais, e isto é que é importante, a "meritocracia tem ímplicita a ideia que o igualitarismo nos empurra para a pobreza." Como se viu e vê em todos os países onde o igualitarismo vestiu a farda a pessoas diferentes, tentando dessa forma torná-las iguais. Os próprios que fizeram isso, veio mais tarde saber-se que nunca pensaram assim e até diziam que " de cada um segundo as suas possibilidades, a cada um segundo as suas necessidades" . Por serem todos diferentes.
O pândego até diz que foi a meritocracia que levou " os nazis a defenderem a eutanásia dos deficientes por estes nada fazerem e serem um encargo." Ora foi o mérito de médicos e investigadores que permitiu que os deficientes tenham oportunidades de vida a que nunca antes tinham acesso.
Somos todos iguais perante os direitos humanos. Mas não somos iguais porque não saímos de uma fábrica de produção em série.
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