domingo, 2 de dezembro de 2012

Depois das freguesias a agregação de municipios - João Titta Maurício

A reforma de Mouzinho, produzida há quase 200 anos, foi um movimento de uniformização e redução de direitos das comunidades locais, resultando numa centralização do poder (como, aliás, sempre acontece nos movimentos revolucionários).
Hoje, apesar da Democracia, das enormes diferenças demográficas e tecnológicas de que hoje beneficiamos e não se verificavam no tempo de Mouzinho da Silveira, há quem ache que os mapas e as competências dos municípios devem continuar intocados, n

ão se ajustando para melhor servir as populações.
Lá vão voltar as demagogias e o estímulo às rivalidades e invejazinhas paroquiais. Só para que se mantenham os seus lugarzinhos...
Discutam (e defina-se) primeiro uma coisa: o que querem que seja um município! Só depois se deve discutir se o actual mapa (tendo em atenção os acidentes geográficos naturais, alguns elementos económicos, outros históricos e demográficos) faz sentido e, não o fazendo, que outro deve ser desenhado.
A ver se não se repete a tentativa de "parolo" e insano bloqueio ao redesenhar do mapa das freguesias.
Aqui .  (http://www.publico.pt/politica/noticia/lei-para-juntar-camaras-municipais-em-2013-1575799)

PS : a verdade é que cerca de metade da população vive em apenas trinta municípios. O Presidente da Câmara de Marco de Canavezes defende esta agregação, afirmando que há municipios mais pequenos e menos populosos do que algumas freguesias. "O presidente da Câmara do Marco de Canaveses, Manuel Moreira (PSD), defendeu esta madrugada que a reforma da administração local devia incluir a agregação de concelhos.
"A reforma devia tocar também os municípios, porque temos alguns no país mais pequenos do que freguesias do Marco de Canaveses", afirmou.

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