Estas greves dos estivadores estão a levantar enormes dificuldades ao país. Mais tarde ou mais cedo vão também prejudicar os estivadores. Para além da requisição civil por parte do governo são agora as empresas gestoras dos portos a colocarem a possibilidade de avançar para os despedimentos. Há leituras diferentes sobre conceitos como "greve lícita" e "greve ilícita" bem como sobre "serviços mínimos", "greves intermitentes"...
Uma vez no plano judicial o problema vai arrastar-se por muito tempo e não é crível que os portos fiquem inoperacionais. Parece que se o bom senso voltasse e houvesse cedências de parte a parte seria possível evitar o beco sem saída para onde se caminha.
As exportações, único motor actual da economia é que não pode estar à mercê de um problema sem fim à vista.
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