A empresa de trabalho portuário de Lisboa admite avançar para " uma redução drástica de custos com pessoal" caso as greves dos estivadores não cessem. A empresa em comunicado informa que a queda na actividade reduziu as receitas em 55% e que registará, por isso, um défice de 1,36 milhões de Euros. A solução passa pelo corte nos custos que são predominantemente "custos com o pessoal".
Há uma "posição positiva de diálogo por parte dos estivadores" que "começam agora a ter as mesmas preocupações que a empresa no que à perda de trabalho se refere". No entanto, apesar deste ambiente de diálogo, os trabalhadores da Frente Comum continuam a mostrar uma posição de intransigência, que é inútil e inócua face à lei já aprovada na Assembleia da República pelos partidos da maioria e pelo PS! A nova Lei para além de estabelecer um tecto máximo de 250 horas para o trabalho suplementar, altera também o âmbito do trabalho de estiva, limitando o acesso a operações de transporte de mercadorias aos trabalhadores que agora as desempenham de forma exclusiva.
Entretanto, a Frente Comum apresentou mais um pré-aviso para que a greve se prolongue até 14 de janeiro de 2013.
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