quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Nada resiste a uma economia falida

Estamos a perder os anéis com desconforto, numa tentativa de tapar com os dedos das mãos a sangria que uma década de desvario nos causou.
"Uma lista onde cabem velhos sonhos e aspirações de um País que minou a auto-estima e a autonomia à conta de asneiras, ganâncias e erros de cálculo. Gostaria muito que os portugueses não fossem obrigados a chegar ao final de um ano a fazer contas à venda dos seus mais preciosos anéis. Que não tivesse de entregar a gestão das suas redes energéticas a outras nações, seja a China ou outra qualquer, porque necessita urgentemente de receitas. Que não precisasse de entregar a investidores internacionais, sejam da Colômbia, Alemanha ou Angola, a gestão dos seus estaleiros, dos seus aeroportos ou dos seus aviões, simplesmente porque deixou de ter músculo e fôlego financeiro para os sustentar. Que pudesse contar com grandes e sólidas empresas privadas portuguesas para manter estes negócios em mãos nacionais."

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