quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

O governo vai ter primavera?

Lá para a Primavera vamos ver se a Execução Orçamental ajuda o governo.
Com as frentes social e de financiamento do Estado controladas, o Governo e, com ele, o país enfrentam em 2013 fundamentalmente riscos políticos. Que se começam a desenhar ou que se começam a desvanecer logo após a sétima avaliação da troika, que conheceremos no início de Março.
Pedro Passos Coelho, Vitor Gaspar e Paulo Portas precisam de ganhar na Primavera um novo fôlego para viabilizarem as medidas que ainda têm de adoptar. Esse novo fôlego tem de passar forçosamente por resultados que, finalmente, mostrem que o caminho que está a ser seguido produz alguns resultados.
O resultado mais importante, aquele que será seguido com especial atenção, é o da execução orçamental. Se em Abril, quando se conhecerem as despesas e receitas públicas do primeiro trimestre, os resultados forem questionáveis e susceptíveis de reforçarem as dúvidas sobre o cumprimento dos objectivos para 2013, o risco de desestabilização política é elevado.  

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