quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

O QUE TEM SIDO A INICIATIVA PRIVADA EM PORTUGAL NOS ÚLTIMOS 15 ANOS.

O que tem sido a verdadeira inicitiva privada em Portugal nos últimos 15 anos?


Começo por identificar algumas das empresas privadas que não vivem e nunca viveram à conta do Estado e, por isso, são por mim denominadas de "verdadeira iniciativa privada", aquela que verdadeiramente interessa e que faz crescer o país:
  1. Alert, Nfive, 
  2. Critical Software, 
  3. Têxtil Manuel Gonçaves, 
  4. Lameirinho, Simoldes, 
  5. Ibermoldes, 
  6. Efacec, 
  7. Fepsa, 
  8. Stab Vida, 
  9. Primavera, 
  10. Bial, 
  11. Grupo Pestana, 
  12. Vila Galé, Janz, 
  13. BA vidro, 
  14. Ydreams, 
  15. Logoplaste, 
  16. Fresite, 
  17. Renova, 
  18. Nelo Kayaks, 
  19. Frulacts, 
  20. Altitude Software, 
  21. Out Sistems, 
  22. WeDo, 
  23. Tecnologies, 
  24. Deimos Engenharia, 
  25. Skysoft, 
  26. Hovione,
  27. Coimbra Editora;
  28. Almedina;
  29. Porto Editora, 
  30. Martifer, 
  31. Novabase, 
  32. Grupo Nabeiro (Delta cafés...), 
  33. Revigrés, 
  34. Douro Azul, 
  35. Queijo Saloio 
  36. Grupo Sonae;
  37. Grupo Soares dos Santos
  38. (...)
Mas como se nota, não constam as PT, a Galp, a EDP, A Brisa, os Bancos, a Motta-Engil, a Teixeira Duarte… as tais que precisam dos TVGs, das pontes, das autoestradas, das Scuts, das PPP´s na área da saúde que o Estado lhes oferece continuamente e que nós estamos todos a pagar…
Também aqui não constam as pequenas e médias empresas criadas à volta das Câmaras Municipais e Ministérios e que vivem dos ajustes directos (até 75.000 €), dos "pequenos" contratos de consultorias de coisa nenhuma (seja aos sistemas informáticos, seja de apoio à gestão, à formação profissional, às reestruturações internas e por aí fora...), bem como de pequenas obras de construção civil....
São e foram este tipo de empresas que batem no peito para falar da iniciativa privada e que, por regra, apregoam aos sete ventos as maleitas do Estado e os "privilégios" da denominada Função Pública, mas que sempre viveram dependentes da "teta" do Estado. Estas empresas constituíram o início e a missa do sétimo dia da dívida pública portuguesa que, hoje, sobretudo os funcionários públicos e pensionistas estão a pagar e que, em 2013, os trabalhadores do sector privado (profissionais liberais e por contra de outrém) também serão chamados a pagar.

Está na hora de reflectirmos. Efectivamente o problema está no Estado, mas está essencialmente nesta "corja" de falsos empresários que amarraram as contas públicas a alegados serviços por si prestados, a preço de ouro e que tornaram ricos muitos portugueses, sem o correspondente benefício para o interesse público.
Hoje tornou-se mais fácil dizer que o problema está na denominada "função pública".
Eu acho que também está, sobretudo nas empresas públicas e institutos criados para desempenhar funções que antes eram concretizadas pelos ministérios com muito menos despesa. Mas verdadeiramente quem deu "cabo" das contas públicas, foram todos estes "supostos" empresários que durante anos andaram a viver "à conta" de contratos absolutamente dispensáveis com o Estado. Escusado será relembrar os milhões gastos anualmente com consultoras, com pequenas empresas de construção civil para a realização de pequenas obras públicas, adjudicadas por ajuste directo.....pelos Municípios, Empresas Municipais e até nos Ministérios, institutos públicos  e empresas públicas.



1 comentário:

  1. Sem dúvida que o problema apontado é dos maiores e mais prejudiciais para o país. E a maioria dessas empresas que vivem à conta do estado fazem-no há décadas...

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