O caso "Monte Branco" apanhou peixe graúdo na rede. Banqueiros também. Mas o que veio na comunicação Social foi que Ricardo Salgado se disponibilizou para prestar declarações na polícia. Como quem diz, "quem não deve não teme". Mas parece que a história não é bem essa.
"Segundo uma peça no jornal SOL de Felícia Cabrita, uma jornalista de
investigação que trata por tu o segredo de justiça, em coautoria com Ana
Paula Azevedo, o banqueiro do regime Ricardo Salgado usou alegadamente
os serviços da Akoya, o veículo de Michel Canals, que está a ser
investigado no processo Monte Branco, para movimentar ilegalmente
durante vários anos de Portugal para o estrangeiro e vice-versa capitais
que só foram declarados mais tarde ao fisco quando foram detidos os
primeiros elementos da rede, tendo Salgado rectificado então as
declarações fiscais e pago então os impostos com o desconto ao abrigo do
RERT III - uma espécie perdão fiscal para os evasores.
É mais um caso a juntar aos submarinos, à herdade dos Salgados, à participação no assalto ao BCP, às relações promíscuas com a Ongoing, à serventia à «facilitadora-geral da República» para movimentar dinheiros, entre outros. Mesmo tratando-se de um país mais opaco do que transparente, não será um bocadinho muito demais para um presidente do segundo banco privado português que transpira respeitabilidade? "
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