A TAP vale muito pouco. Anda em aviões que não
são seus, aterra em aeroportos que não lhe pertencem e deve muito
dinheiro. Resta aquela sensação boa de quando longe nos sentamos nos
seus lugares arrumo a casa. Sempre as aterragens mais seguras. Mas só
os Portugueses sentem essa emoção.
O ambiente social, os direitos laborais, o passivo elevadíssimo são pesados fardos que qualquer comprador deprecia. Este sabe que está a fazer um favor ao estado, a tirar-lhe das mãos um fardo, como são os problemas laborais e as necessárias injecções de capitais. Que, aliás, são proibidas pelas regras comunitárias ao accionistas estado.
Para o comprador potencial , no entanto, é a porta de entrada para a Europa e ter a possibilidade de controlar as ligações entre a América do Sul e a Europa. Com esta operação é até possível manter um "HUB" em Lisboa.
Mas a "nossa" TAP vale tão pouco que só tem uma proposta de compra! E ou a vendemos ( com desgosto reconheço) ou um dia vamos ter que a fechar.
Para crescer são precisos mais aviões que custam muito dinheiro que a TAP não tem e o País também não.
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